MX2: Jeffrey Herlings vence em casa

Depois de três provas de ausência devido a lesão, Jeffrey Herlings regressou em grande estilo ao Mundial de MX2. O piloto da KTM conquistou o seu Grande Prémio da Holanda, o último na Europa em 2016, ao vencer a segunda manga realizada no traçado de Assen.

Herlings, que é um dos grandes especialistas em pistas de areia, ascendeu ao comando da prova sensivelmente a meio da prova, depois de ultrapassar o surpreendente Jorge Prado, que vinha a liderar a corrida desde o princípio. O piloto holandês acabou mesmo por não ficar muito satisfeito com a resistência oferecida pelo seu companheiro de equipa, que tardou em ceder o primeiro lugar.

Após subir à liderança, Herlings não mais largou essa posição para assim garantir a 13ª vitória da época em 16 Grandes Prémios já realizados – para gáudio dos muitos fãs presentes em Assen – e deu mais um passo para conquista do terceiro título mundial, que deverá ficar selada no próximo fim de semana no GP das Américas, em Charlotte. Numa fase em que faltam apenas duas rondas para o final da época, o piloto da KTM tem 76 pontos de vantagem para Jeremy Seewer, que esteve discreto em Assen.

Jorge Prado foi segundo e alcançou o seu primeiro pódio numa manga do Mundial. O piloto espanhol demonstrou ao longo do fim semana toda a qualidade que fazem deste jovem uma das grandes promessas do motocross europeu. Para culminar uma estreia de sonho, Prado fechou o evento no terceiro posto.

À semelhança do que aconteceu na primeira manga, Brian Bogers, culminou uma corrida muito consistente com o terceiro lugar e permitiu à KTM monopolizar as primeiras três posições da segunda manga e da classificação final do Grande Prémio, pois Bogers foi segundo.

Max Anstie foi quarto, depois de um desfecho dececionante para o piloto da Husqvarna. Na última volta, o vencedor dos últimos dois Grandes Prémios tentou pressionar Jorge Prado na busca do segundo lugar, mas cometeu um erro que hipotecou essas esperanças. Para piorar o cenário, Anstie viria a ser ultrapassado por Brian Bogers ainda antes da bandeira de xadrez. Quanto ao seu companheiro de equipa e vencedor da primeira manga, Thomas Covington, desta feita não foi além de um modesto 16º lugar.

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