Stoner: “Existe muita influência da eletrónica”
Depois de cinco anos ligado à Honda, Casey Stoner regressou em 2016 à Ducati na função de embaixador e piloto de testes. Stoner já teve a oportunidade de rodar com as motos da marca italiana nos ensaios oficiais de Sepang (Malásia) e num teste privado, que se desenrolou no Qatar, mais concretamente no traçado de Losail.
Afastado da competição desde 2012, Stoner afirmou que a “primeira coisa que me saltou à vista quando pilotei a Ducati foi a sua potência. Quando saí das boxes em Sepang e estava na Curva 4 pensei: passei muito tempo afastado das motos. Foi um choque. Em comparação com a última vez que estive em MotoGP, os protótipos continuam a ser ‘motos'”.
Já sobre a eletrónica, que esta época viu ser introduzido um novo módulo de gestão, o bicampeão do Mundo de MotoGP refere que esta é “muito semelhante à utilizada em 2012. Na minha opinião continua a ser demasiada. Existe muita influência da eletrónica e continua a ser um sistema muito sofisticado, que penso que deve ser reduzido um pouco no futuro. O factor humano devia ter mais influência”.
Por fim Casey Stoner faz ainda uma comparação às duas motos que pilotou da casa de Borgo Panigale, a versão de 2015 e de 2016 da Desmosedici. “A GP16 é uma moto mais fácil de pilotar e de extrair o seu potencial. A Desmosedici GP15 tem muito potencial, mas a versão de 2016 dá um melhor ‘feedback’. No entanto não tive muito tempo de testes nem de testar diferentes afinações na GP16”.